segunda-feira, maio 04, 2009

Câmbio

Descobri que o meu amigo que tinha parado de fumar (com a ajuda do Champix) uns dois meses antes de mim voltou a dar suas baforadas. Cruzei com ele no fumódromo, eu saindo do prédio e ele lá parado com o cigarro entre os dedos...

Há mais de 9 meses eu não fumo, mas, mesmo assim, volta e meia ainda sinto alguns gatilhos fulminantes impulsionando-me até o cigarro. No sábado fui tomar café da manhã com a Lys. Pedi um segundo expresso quando terminava meu sanduíche; acabei o sanduíche e ainda tinha o café quase inteiro para degustar. A idéia de fumar um cigarrinho para "matar" aquele café foi quase que instantânea! Por vezes sinto também gatilhos violentos após o almoço.

O lance é conviver com esses gatilhos sem dar muita bola para eles. A "vontade" passa. Coloquei vontade entre aspas porque não é uma vontade propriamente dita: é uma lembrança. Lembrança do cigarro bom, um daqueles poucos que são degustados com prazer. Vontade é outra coisa, totalmente diferente. Necessidade, então, é outra ainda mais diferente.

Noves fora os gatilhos, é muito bom constatar: como é boa a vida sem o cigarro! Como o cigarro é uma bengala desnecessária no dia a dia. Aquela "necessidade" tão corriqueira entre os fumantes ("preciso de um cigarro") é passado. Simplesmente não existe. Nós que a criamos e a alimentamos.

Estou me aproximando da marca redonda de 300 dias! Acho que depois disso a contagem vai se tornar regressiva, até que o primeiro aniversário seja festejado!

Grande abraço aos amigos, força no dia a dia e coragem!

K

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